segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Ambição!

Ontem quando voltava para casa com meu suposto amigo por bobeira rolou uma breve discussão, dentre várias críticas que me fizera uma me chamou a atenção. De modo mediocre esse disse o seguinte: "Você quer ser melhor que os outros!". No momento não disse nada, apenas refleti um pouco sobre o assunto que confesso me deixou perplexo.
Acordei um pouco mais cedo, me aprontei para o serviço e me dipus a ir ao trabalho a pé para pensar sobre o assunto...
Afinal de contas a ambição é um elogio ou um insulto? Vamos pensar!
Ambição tem a mesma raiz da palavra ambiente não por acaso. As duas vem de "ambire", que significa "mover-se livremente". Traduzido literalmente e, principalmente, se usada corretamente, a palavra ambição significa criar seu próprio caminho na vida. É simplesmente você saber o que quer para sua vida, e tentar chegar lá. Ambição, assim, não é uma neurose obsessiva, ganância exagerada ou o desejo de subir na vida pisando nos outros, isso é o lado negro da força: quando um desejo humano se transforma em obsessão, perde o controle e passa a dominar a pessoa, tornando-se seu foco principal.
A ambição tem também forte componente social. Num país como o Brasil, por exemplo, ser ambicioso é muitas vezes visto como algo negativo. Dizer que "fulana é muito ambiciosa" é quase um insulto, significa que a pessoa é pouco confiável por ser egoísta (no sentido literal da palavra), e que certamente passará por cima de qualquer um em busca de seu objetivo. Neste caso, "objetivo" significa geralmente alguma vantagem monetária ou econômica, algo palpável, digamos assim... financeiramente. Ambição virou sinônimo de ambição financeira, quando na verdade é muito mais do que isso.
As pessoas "humildes" são elogiadas em público, o que faz com que as pessoas cresçam com uma percepção distorcida do que é realmente preciso para ter sucesso na vida. A Humildade importante não é aquela de não falar de si próprio, é ter a coragem de ouvir críticas, aprender com erros, aceitar outros pontos de vista.
Para mim as pessoas ambiciosas são aquelas que fazem o mundo girar, são as que apresentam projetos, abrem empresas, sonham e colocam em ação. Enfim, assumem riscos. Preferem a tristeza da derrota do que a vergonha de não ter lutado. Embora nem todos os ambiciosos conssigam o que querem, muitos consseguem muito mais do que consseguiriam se ficassem acomodados.
E talvez assim cheguemos ao final da charada: talvez a ambição tenha se tornado negativa, na visão de algumas pessoas, simplesmente por inveja. Acomodados e preguiçosos, preferem denegrir o trabalho dos outros do que tirar a bunda da cadeira.
Se essas pessoas entendessem que ambição é muito mais do que falar de dinheiro – é falar de destino – provavelmente melhorariam muito sua qualidade de vida, e de todos os outros ao seu redor, pois assumiriam sua vida, ao invés de terceirizá-la, que é o que a maior parte das pessoas faz.
Bom, espero que com esse mínimo de instrução as pessoas que estejam lendo mudem o modo de ver as coisas e analisem atentamente o que desejam da vida, criem metas, peguem um pedaço de papel e escrevam tudo o que desejam, estime um tempo. Porque o primeiro passo para conseguir o que sonhamos é saber o que realmente desejamos para nossas vidas.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Regra dos 5%

Olá pessoal, ontem quando vistoriava meus inúmeros e-mails um me fez refletir bastante do quanto é engraçado a vida. Esse e-mail foi destinado à mim e a vários outros alunos do curso de Sistemas de Informação da Universidade em que estudo pelo meu queridíssimo professor Beto, vejam a importância de tal texto na nossa vida:

"Eu hoje me lembrei de uma dessas estatísticas baseadas mais no bom senso do que na técnica: a regrinha dos 5%.

Segundo essa regra, de tudo o que nós escutamos, vemos, falamos, lemos ou escrevemos todos os dias, só 5% realmente interessam. O resto é descartável. Da mesma forma, de cada 100 estagiários contratados por empresas, só 5 chegarão a cargos de chefia. De cada 100 pequenos negócios que são abertos, só 5 se transformarão no sucesso que o dono sonhava. De cada 100 bons alunos, só 5 repetirão na vida profissional o excelente desempenho que tiveram na escola.

A mesma regra vale para o trabalho. Se nós passamos 40 horas por semana em uma empresa, só durante 5% desse tempo, ou 2 horas, estaremos fazendo alguma coisa, pela qual poderemos ser lembrados daqui a algum tempo. As outras 38 horas serão gastas em trabalho de rotina, em reuniões, em conversas ao telefone ou em bate-papos sem importância.

Um teste que eu fazia comigo mesmo era me perguntar como eu tinha gasto as minhas 2 horas de criatividade na semana anterior. E no mais das vezes, eu descobria que tinha sido simplesmente engolido pela rotina.

Essa lição, dos 5%, eu devo ao meu saudoso professor Vantuil. Certa vez, durante uma daquelas algazarras incontroláveis em classe, o professor Vantuil, calmamente, disse que os 95% de alunos que quisessem persistir na bagunça, poderiam continuar a vontade, porque ele estava interessado em dar aula apenas para os 5%, que iriam ser alguma coisa na vida. E a classe, imediatamente, ficou em silêncio. Porque todo mundo, sempre se considera parte dos 5% que vão dar certo.

Não sei se a lição do professor Vantuil funcionou no meu caso, mas certamente funcionou no caso do professor Vantuil. Porque eu devo ter tido uns 100 professores na vida, e ele é um dos 5 que eu ainda me lembro.

Max Gehringer, para CBN."

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Apresentação!


Jovem ainda,18 anos, residente em uma cidade no interior de São Paulo conhecida como Franca do Imperador ou para quem prefira "Capital do Calçado", digamos que não me apeguei à profissão de meu pai, Sr José Fernando Batista (construtor), quem casara com minha mãe Gislene Soares de Freitas Batista já grávida na época do que viria a se tornar futuramente Rafa Baptista cujo nome em catório é Rafael Alves Batista.
Lembro-me como se fosse hoje, o dia em que ganhei meu primeiro computador aos 10 anos de idade, digamos que não era bem um computador, estava mais para um pré-histórico do que para um computador.
Monitor "branco e preto", processador 386 atualizado para 486, windows 3.1 e um teclado que mais parecia uma "máquina de escrever" que até então era o equipamento que Sr. Fernando usara para digitar seus orçamentos. Aquele computador na minha mão era festa para os técnicos em informática, toda semana vinha um para arrumar de tanto que eu façava.
Bom, o tempo passou e lá estava eu dia e noite fuçando, meu primeiro certificado veio de um curso profissionalizante de montagem e manutenção de computadores ministrado pela MICROCAMP International, nessa época eu já tinha um computador melhor, com 14 anos nas costas eu já sabia muito bem como consertar meu próprio computador e de toda a vizinhaça, era conhecido até como Expert em computadores, só sabia falar de computador e ninguem entendia o uma só palavra.
Meu primeiro contato com a vida profissional, que não era lá essas coisas, foi na Guarda Mirim de Franca onde trabalhei por 4 meses. Não pense vocês que fui expulso, sai de lá porque chegou à mim uma notícia bombástica e eu teria de decidir entre continuar ganhando aquela "merreca" ou procurar por uma vida melhor.
Bem, digamos que eu havia passado na escola estadual mais concorrida de Franca, a clássica E.T.E Dr. Júlio Cardoso, conhecida também como INDUSTRIAL, junto à essa noticia me veio outra, porém não tão boa. Eu acabara descobrindo que as horas e horas à frente do computador me causara um probleminha básico conhecido como "miopia" e eu estaria condenado a usar óculos pelo resto de minha existência. Às vezes acho até que foi um presente, com óculos eu ficara feíssimo e estudando em uma escola de qualidade como aquela só me restava meter a cara nos livros e fazer valer a pena.
Aquela vida de "pegar" todas no shopping e fazer até aposta com os amigos pra ver quem pegava mais acabou de vez, tive uma paixão ou outra e nada dava certo quando se tratava do assunto, até que tive sorte com algumas, mas foram poucas. No segundo ano lá estava eu tentando passar em um curso técnico em informática, e não foi que eu conssegui!
Conheci muita gente naquela época, tenho muita consideração pelos meus colegas de classe e professores até hoje, digamos que lá eu realmente aprendi o que era informática, ficava todos os dias das 13hs às 17:30hs conhecendo aquele mundo fantástico e ao mesmo intocável. Posso dizer até que meus três anos naquela escola foram os melhores de toda minha vida que me deixam e sempre vão deixar saudades, sem falar que o dia todo eu contava com as piadas humoradas e bricadeiras em hora errada do meu grande amigo Markão.
O tempo passou e eu também passei de ano, lá estava eu confuso entre "Ciências da Computação" e "Sistemas de Informação", a faculdade já era certa, Unifran - Universidade de Franca, a tão criticada pelos meus amigos que para mim o unico problema eram as mensalidades carissímas, o resto, acredito eu que vai depende de cada um.
Acabei optando por "Sistemas de Informação" só por ter mensalidades mais acessíveis mas acabei descobrindo o quando esse curso tem a ver comigo, o primeiro ano já foi, começo o segundo dia 11 agora.
Mesmo sendo o cara mais "duro" de Franca, por ter que deixar 72% do meu salário para manter meus estudos eu ainda acredito que isso vai fazer a diferença futuramente como meu pai sempre diz, e garanto, não há ninguem mais sábio que Sr. Fernando Batista.
Quanto aos amigos? Tive o privilégio de conhecer e ser amigo da pessoa mais digna, mais sincera, mais humilde e mais honesta do mundo, o cara que merece meu respeito, minha dedicação e minha confiança, chamo-o de Tiririca apenas, mas para mim ele é o Bruno parceiro, o Bruno Irmão!!
Dou fim agora à minha breve apresentação, acredito até que pessoas bem proximas à mim não tenham conhecimento de muito de que se encontra nesse trecho. Agradesço sempre aos meus pais, meus irmãos, meus amigos e à todas as pessoas que passaram por minha vida e que me olham com olhos otimistas. Para aqueles que só querem meu mal, peço-lhes desculpas por não ser quem querem que eu seja. Sou assim!